quarta-feira, 31 de março de 2010

Tropeços

Olha só o tamanho da besteira...ainda engatinhando na linguagem do blog e na tentativa de seguir um outro, acabei por listar-me como minha seguidora, pooode? Tá lá a minha carantonha e agora não sei como fazer para mudar isso! Realmente ainda tenho muito que aprender, o pior é que quando a gente acha que está abafando, comete um erro desses, ai, meus sais!
Como o pouco que aprendi sobre informática foi à medida da necessidade, ficaram "brancos" no meu aprendizado que o tornaram mais difícil já que um erro conduz a outro. Volta-e-meia tenho que recorrer ao Main Control, site de ajuda remota muito apropriadamente chamado "mãe control" por meu filho, a quem sempre peço socorro nas horas em que me vejo atrapalhada, e são muitas!
Tudo bem, não pretendo desistir embora isso cause um certo desapontamento como aconteceu há muito tempo quando, já num nível bastante avançado no meu curso de inglês, precisei refazer uma redação várias vezes pois, na tentativa de consertar um erro de estrutura, cometia outro e quando consegui, ouvi um sonoro "Finalmente!" da minha professora talvez pensando quanto tempo ainda seria preciso até que eu chegasse à construção correta! 
Pelo jeito a escrita continua...

terça-feira, 23 de março de 2010

Marias brasilianas

Espetáculo amador da melhor  qualidade, em cena no Teatro do Jockey por curta temporada, "Marias brasilianas a arte do fio", levou-me a um mundo totalmente novo: o das fiandeiras, bordadeiras e tecedeiras do nosso país: mulheres fortes, guerreiras, espalhadas por esse Brasil afora, trazendo no rosto as marcas de uma vida dura porém produtiva e com muita alegria! 
Em mais ou menos uma hora, os atores-bailarinos e músicos-cantores do GRUPO TEAR, cirandeiam e dançam samba de roda enquanto, ao fundo, um telão em forma de bastidor exibe cenas de um pouco dessa vida. Maravilhoso! 
Em vários momentos senti meus olhos úmidos. A simplicidade das melodias e letras que tão bem descrevem cada etapa da elaboração de um desenho retratando aquela realidade, é comovente! 
É preciso valorizar o nosso artesanato tão rico e bonito, às vezes vendido por preços que nem de perto correspondem a tanto talento e empenho!  
Ao final do espetáculo, a platéia se levanta e aplaude longamente como que juntando num só abraço, artesãs, autores, atores e músicos. IMPERDÍVEL !!!

Para saber mais , visite o site 
http://mariasbrasilianas.com.br/novo/home.htm 
Melhor ainda, vá assistir esse espetáculo maravilhoso!

sábado, 6 de março de 2010

"Sei que eu tenho, só não sei onde está!"


 

Eis uma frase, que de tão repetida, já se tornou conhecida entre os que me cercam: sei que tenho, só não sei onde está! Engraçado? Muito, porém angustiante quando se está em meio a um trabalho com prazo para ser entregue, sozinha, a bancada coberta de ferramentas, corantes, suportes, enfim uma parafernália, e você à procura de um determinado cortador ou o que seja. Por fim, sem conseguir encontrá-lo, acaba lançando mão da improvisação, o que não é de todo mau, exercita a criatividade.
O grande problema é que isso acontece com uma certa frequência. Eu até tento ser organizada: num pequeno cômodo reservado só para isto, tenho armários, organizadores transparentes, prateleiras. Cataloguei o conteúdo das gavetas, uso um antigo porta-salgadinho como bandeja-auxiliar para carregar o que preciso naquele momento, legal! 
Minha mesa de trabalho mede 1,20m, e só Deus sabe como, consigo trabalhar em apenas 15cm, explico:  numa já atravancada área, volta-e-meia preciso de algo além do previsto e que vem se juntar ao que estava na mesa, resultado, o espaço utilizável fica ocupado e eu só com uma beiradinha, e aí, começa a confusão! 
Obviamente as coisas desaparecem naquele furdunço, perco "horas" procurando e o tempo não espera: tic-tac, tic-tac, faz o relógio na parede acima da minha cabeça como que se divertindo com toda aquela trapalhada! 
Até hoje, graças a Deus, tenho conseguido cumprir os prazos, embora, algumas vezes, devo confessar, em cima do laço. 
E o que acontece depois?
Ao recolocar a tralha nos devidos lugares, o que eu encontro? O(s) objeto(s) tão ansiosamente procurados literalmente olhando para mim! Meu filho costuma dizer que na ânsia de encontrarmos as coisas, passamos a mão por cima e não as vemos e é verdade!