Quando se vai a Londres a questão não é o que fazer, mas o que fazer primeiro.
E é verdade, principalmente quando o tempo é curto que era o nosso caso, portanto apelamos para o city tour que dá uma idéia geral da cidade. Claro que muita coisa deixou de ser vista, a cidade é enorme, trânsito pesado embora fosse domingo, além de ingressos para o teatro já comprados, nos impediram de ver tudo que queríamos.
Além dos pontos mais conhecidos, destaca-se a London Eye, roda-gigante imensa patrocinada pela British Airways, construída para a passagem do Milênio e que deveria ter sido desmontada em seguida, mas teve tamanho sucesso que se tornou um dos símbolos de Londres como o double-decker, a cabine telefônica vermelha, os pubs, os táxis negros. A enorme circunferência carrega 32 cabines em forma de bolha com visão panorâmica que alcança até 40km em dias claros. Em 30 minutos podem-se ver o Big Ben, o Parlamento, a Catedral de St Paul, a Ponte de Londres, o Thames espreguiçando-se, levando em seu curso embarcações de todos os tamanhos, as edificações mais modernas das Docklands, enfim, é o maior observatório do mundo!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Como conhecer muito em pouco tempo...
Estamos ficando experts neste quesito, afinal nossa visita à Paris, bateu alguns records de velocidade. Em um dia e meio, vimos grande parte dos principais pontos turísticos, subindo e descendo dos ônibus de city tour e conseguindo reservar através da internet e a preços confortáveis, hotéis de até quatro estrelas, no meio da muvuca, e ingressos antecipados para algumas atrações!
Baseadas nesse know-how, fizemos o mesmo com relação a Londres.
Fim de semana com prognóstico sombrio devido à previsão de chuva para toda área, reservamos um hotel próximo do boxixo: Covent Garden e Leicester Square e na sexta-feira, partimos, minhas netas e eu para a capital britânica onde chegamos depois de 50' de viagem de trem. Ainda com as mochilas nas costas, fomos direto a South Bank onde estão várias exposições e shows de artistas brasileiros e também onde se encontra a London Eye. Para qualquer evento, as filas são imensas então marcamos a "viagem" para as oito e meia da noite, e fomos procurar nosso hotel, monstro com 500 quartos, simples mas confortáveis e café-da-manhã.
No sábado, minha irmã juntou-se a nós e fomos fazer o cruzeiro pelo Thames. De vez em quando chuviscava mas não chegou a atrapalhar o passeio. O barco nos deixou em Greenwich Village onde fica o Meridiano. Minhas netas tiraram foto junto ao Marco 0º! Chovia muito quando voltamos ao hotel. Assim mesmo, saímos depois do jantar para "ver a noite" em Londres.
Domingo amanheceu claro, céu lavado depois da chuva. Pegamos o metrô a pouco mais de um quarteirão do hotel e voltamos a Leicester Square onde compramos ingressos para assistir The Lion King! Pegamos o ônibus do city tour e fizemos um giro pela cidade. Deixamos de ver muita coisa, as distâncias são enormes e o tempo muito curto, quem sabe, na próxima vez...
Depois do almoço, fomos ao teatro onde assistimos um dos shows mais bonitos que tive a oportunidade de ver!!!
De lá, voltamos ao hotel, pegamos as mochilas e fomos para a estação para pegar o trem para Brighton.
Baseadas nesse know-how, fizemos o mesmo com relação a Londres.
Fim de semana com prognóstico sombrio devido à previsão de chuva para toda área, reservamos um hotel próximo do boxixo: Covent Garden e Leicester Square e na sexta-feira, partimos, minhas netas e eu para a capital britânica onde chegamos depois de 50' de viagem de trem. Ainda com as mochilas nas costas, fomos direto a South Bank onde estão várias exposições e shows de artistas brasileiros e também onde se encontra a London Eye. Para qualquer evento, as filas são imensas então marcamos a "viagem" para as oito e meia da noite, e fomos procurar nosso hotel, monstro com 500 quartos, simples mas confortáveis e café-da-manhã.
No sábado, minha irmã juntou-se a nós e fomos fazer o cruzeiro pelo Thames. De vez em quando chuviscava mas não chegou a atrapalhar o passeio. O barco nos deixou em Greenwich Village onde fica o Meridiano. Minhas netas tiraram foto junto ao Marco 0º! Chovia muito quando voltamos ao hotel. Assim mesmo, saímos depois do jantar para "ver a noite" em Londres.
Domingo amanheceu claro, céu lavado depois da chuva. Pegamos o metrô a pouco mais de um quarteirão do hotel e voltamos a Leicester Square onde compramos ingressos para assistir The Lion King! Pegamos o ônibus do city tour e fizemos um giro pela cidade. Deixamos de ver muita coisa, as distâncias são enormes e o tempo muito curto, quem sabe, na próxima vez...
Depois do almoço, fomos ao teatro onde assistimos um dos shows mais bonitos que tive a oportunidade de ver!!!
De lá, voltamos ao hotel, pegamos as mochilas e fomos para a estação para pegar o trem para Brighton.
Afinal, quantos sonhos eram?
Pois é, eu disse ter um sonho antigo e mencionei dois: a Torre e o passeio no Sena. Acho que pelo fato de serem na mesma cidade, acabei por juntá-los num só, mas são duas emoções muito diferentes: Paris vista de dois ângulos distintos!
Das alturas, até onde a vista alcança, é aquela imensidão cujo relevo familiar devido aos filmes e cartões-postais, emociona pelo impacto que provoca, já o que vemos do barco, (a denominação bateau mouche já não é mais usada), é algo mais íntimo, quase ao alcance das mãos: Notre Dame, Museu d'Orsay, de onde partimos, as famosas pontes, cantadas em prosa e verso e de onde as pessoas acenavam alegremente! Vimos um cara sentado na margem do rio, lavando os pés, ao passarmos, ele sorriu e abanou as mãos sem constrangimento.
Contrário aos cruzeiros usuais, o que contratamos dizia, Rio Sena e Canais, e tinha a duração aproximada de duas horas. Para nossa surpresa, lá pelas tantas, o barco enveredou pelo canal Saint Martin e de repente entrou num túnel, acho que mais longo que o Rebouças. A única luz que tínhamos, vinha das clarabóias abertas a alguma distância uma da outra e em alguns pontos era tão baixo, que não podíamos ficar de pé sob o risco de batermos a cabeça, coisa que dificilmente aconteceria comigo...Estávamos navegando por baixo da cidade!Por fim, saímos do outro lado, DENTRO DE UMA ECLUSA!!! FANTÁSTICO!
Das alturas, até onde a vista alcança, é aquela imensidão cujo relevo familiar devido aos filmes e cartões-postais, emociona pelo impacto que provoca, já o que vemos do barco, (a denominação bateau mouche já não é mais usada), é algo mais íntimo, quase ao alcance das mãos: Notre Dame, Museu d'Orsay, de onde partimos, as famosas pontes, cantadas em prosa e verso e de onde as pessoas acenavam alegremente! Vimos um cara sentado na margem do rio, lavando os pés, ao passarmos, ele sorriu e abanou as mãos sem constrangimento.
Já tive oportunidade de ver algumas dessas obras maravilhosas de engenharia que possibilitam que um rio passe de um nível a outro e dessa vez foram várias.
Terminamos o passeio onde era o antigo Les Halles. Como já tínhamos as mochilas, pegamos o metrô para a Gare du Nord, para a viagem de volta para a Inglaterra, que não aconteceu sem percalços: um pacote não-identificado e portanto considerado suspeito, encontrado na linha do trem, atrasou todos os embarques e filas imensas congestionaram o recinto fazendo com que só conseguíssemos embarcar lá pelas cinco horas da tarde e consequentemente chegarmos já anoitecendo, em Brighton, exaustas, mas felizes!
LIDO
Uma noite no Lido, regada a champagne francesa, foi mais um dos pontos altos do nosso fim de semana em Paris. O show, comemorando 100 anos este ano e seguindo o modelo tradicional de desfile de mulheres cobertas de plumas e com os seios à mostra, números musicais e de variedades, ainda guarda o antigo charme. Maior satisfação era ver o brilho nos olhos das minhas netas, pela primeira vez num programa desse tipo. Foram duas horas de espetáculo muito bem montado, cenários grandiosos, figurino colorido e coreografia variada. A noitada terminou com um lanche caprichado num dos muitos restaurantes da redondeza. Fechando a noite com chave de ouro, na esquina do nosso hotel, a Torre aparecia iluminada, jóia em filigrana, destacando-se no céu!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Sonhos...
Desde a primeira vez que visitei Paris, em 1983, um sonho me acompanha: subir na Torre Eiffel e passear de barco pelo Rio Sena.
Viemos no final do inverno, início da primavera, época de muita chuva, fria e constante, além do vento, não muito convenientes para um passeio no rio. Por outro lado, devido à baixa estação turística, a maior parte dos monumentos estava em obras, a torre entre eles. Tive que me contentar em passar por baixo daquela estrutura imensa rodeada de tapumes. Ficou aquele travo de decepção...
O tempo passou, e somente após vinte e sete anos, retornei a Paris, ainda com os mesmos sonhos! Por duas vezes nessa mesma ocasião, a oportunidade se foi e eu voltei para casa decepcionada.
Eis que o desejo de que minhas netas conhecessem Paris, acendeu novamente a esperança de aproveitar a viagem e, apesar da exiguidade do tempo, achar um jeitinho de por fim realizar o que almejava!
Mas, nada é tão fácil assim...o verão e as férias escolares encheram de gente a imensa praça que rodeia a torre e filas gigantescas serpenteavam entre as cercas de ferro colocadas para conter a multidão. Não havia um tempo estimado para se alcançar a entrada do elevador. Tínhamos agendado o show do Lido para 9:30 da noite e a tarde já ía longe!
Àquelas alturas eu já tinha desistido de enfrentar aquilo tudo e via fugir entre os dedos mais uma oprtunidade de realizar meu sonho...Minha irmã, sabendo disso, fincou pé e disse "é hoje, ou nunca", minhas netas deram força e qual não foi minha surpresa, em mais ou menos 45 minutos, estávamos diante da porta do elevador! A porta se abriu, e a enorme cabine engoliu aquele monte de gente e começou a subir. Meu coração parecia cabritinho novo de tanto que saltava! É muito difícil descrever tudo que sentí naquele momento, só sei que o nó na garganta não me deixava engolir e, quando finalmente chegamos ao segundo piso, quase me faltou o fôlego: a visão daquela cidade espalhada até confundir-se com o horizonte, me levou às lágrimas e eu deixei-as correr, sem freio nem pejo! Pr'a que esconder a felicidade???!!!
Viemos no final do inverno, início da primavera, época de muita chuva, fria e constante, além do vento, não muito convenientes para um passeio no rio. Por outro lado, devido à baixa estação turística, a maior parte dos monumentos estava em obras, a torre entre eles. Tive que me contentar em passar por baixo daquela estrutura imensa rodeada de tapumes. Ficou aquele travo de decepção...
O tempo passou, e somente após vinte e sete anos, retornei a Paris, ainda com os mesmos sonhos! Por duas vezes nessa mesma ocasião, a oportunidade se foi e eu voltei para casa decepcionada.
Eis que o desejo de que minhas netas conhecessem Paris, acendeu novamente a esperança de aproveitar a viagem e, apesar da exiguidade do tempo, achar um jeitinho de por fim realizar o que almejava!
Mas, nada é tão fácil assim...o verão e as férias escolares encheram de gente a imensa praça que rodeia a torre e filas gigantescas serpenteavam entre as cercas de ferro colocadas para conter a multidão. Não havia um tempo estimado para se alcançar a entrada do elevador. Tínhamos agendado o show do Lido para 9:30 da noite e a tarde já ía longe!
Impressões
Ashford, Inglaterra, sábado, bem cedinho. Céu escuro, carregado, chuvinha miúda, com cara de quem veio para ficar... Tudo bem, logo estaríamos na França, com um pouco de sorte, o tempo estaría melhor do outro lado do túnel, e estava! Embora meio nublado, o céu mais claro e um leve mormaço, prenunciavam um agradável dia de verão.
Parece incrível como até algum tempo atrás, para visitar o continente, só avião ou a travessia do Canal da Mancha, sujeita ao humor do Atlântico, nem sempre de bem com o fígado...
Depois de uma excelente viagem, desembarcamos na Gare du Nord, centro de Paris! Ao longe, no alto de Montmartre, Sacré-Couer se destacava com suas torres e domos branquinhos! Logo pegamos um ônbus do city tour e em em poucos minutos, maravilhas desfilaram diante dos nossos olhos. Do alto do segundo piso aberto em cima, minhas netas fotografavam freneticamente: La Madeleine, L'Opéra, Les Invalides, Arco do Triunfo, Place de La Concorde, Notre Dame, onde descemos por alguns minutos e, last but not least, ELA, A TORRE EIFFEL, onde, por fim, deixamos o ônibus. De vez em quando, um chuvisqueiro, nada que atrapalhasse muito. Caminhando, mochilas nas costas, chegamos ao nosso hotel, estrategicamente localizado a um quarteirão da torre...Acho que foi o tour mais rápido já feito e, embora hovesse muito mais para ser visto, foi o melhor que pudemos fazer num tempo tão curto! Ainda tem mais...
Parece incrível como até algum tempo atrás, para visitar o continente, só avião ou a travessia do Canal da Mancha, sujeita ao humor do Atlântico, nem sempre de bem com o fígado...
Incrível também a diferença na paisagem, das infindáveis colchas de retalhos, em todos os tons de verde, salpicados de amarelo e azul das diversas culturas na Inglaterra, o que vemos nos campos da França, são vastos tapetes cor de ouro-velho dos trigais, prontos para a colheita, é lindo!!!
Assinar:
Postagens (Atom)