sábado, 22 de outubro de 2011

Fim de festa...

Pois é, para muitos dos componentes do nosso grupo, aproximava-se a hora de retornar ao Brasil. Lena, eu e mais oito pessoas, optáramos pela extensão da excursão que nos levaria à Roma, portanto, ainda naquela noite, tivemos o jantar de despedida e ficamos até tarde no saguão do hotel para o "bota-fora": fotos, troca de endereços e e-mail. Como o ônibus que os levaria ao aeroporto só viria à 1:00 da matina, acabamos por nos recolher antes da saída para uma merecida noite de sono pois não precisaríamos levantar cedo pela primeira vez em muitos dias! Era hora também de relembrar fatos que nos fizeram rir muito como quando numa das vezes que precisamos sair do hotel ainda escuro, seja pela distância do local a ser visitado, seja para evitar as filas sempre muito grandes, duas das companheiras que dividiam um quarto, nos propiciaram momentos de muita risada: uma delas, curtindo uma gripe "daquelas" dormia a sono solto quando foi despertada pela outra que a sacudia dizendo "estamos atrasadas, vamos perder o ônibus" ao que a pobre, a muito custo, arrastou-se para o banheiro e depois, já prontas, desceram para o saguão do hotel para encontrá-lo totalmente vazio e às escuras o que imediatamente levou-as a concluir que o ônibus havia partido sem elas. Apenas uma luzinha no balcão mostrava que havia alguém do hotel acordado e por ele ficaram sabendo que ainda eram 3 horas da matina!!! Meio aborrecida, a que estava gripada pediu a chave do quarto, um cartão magnético. em poder da companheira que decidira ficar por ali para fumar. E lá foi ela, pisando duro, para retornar minutos depois, literalmente soltando fumacinha pelo nariz, a "chave" era do hotel anterior e ela, perdendo a estribeira perguntou: "qual é, cheirou coca?" Isso nos foi relatado obviamente pela que jurava ter ouvido o telefone chamar para despertá-las, a pobre doente, tava completamente arriada no fundo do banco e só levantou a cabeça para lançar um olhar que reduziria a pó qualquer mortal! Claro que foi uma risada só!!!
Ao nosso grupo tinham-se juntado duas senhoras, mãe e filha, sendo que a mãe tinha mais de 80 anos, que fariam o último trecho da viagem conosco. Muito alinhadas, as duas apareceram para o café, com roupas não muito adequadas para o poeirão que pegaríamos em Massada. A filha, preocupada com o bem-estar da senhora, andava à volta dela com tanta solicitude que a fez pedir que a deixasse em paz e fosse procurar um marido e depois que não iria ao museu pois não a deixariam sair, hilário, pois as duas foram sozinhas, de táxi, para a Jordânia, póoode?
E foi nesse clima de muita camaradagem e alegria que nos despedimos dos nossos companheiros de tantos dias de viagem!
Foi muito bom conhecer tantas pessoas diferentes, algumas, excelentes companheiras de viagem, topando qualquer "parada" e não levando a sério as brincadeiras. 

MARIO,URI,KHALIL

Cabe aqui ressaltar o profissionalismo do nosso guia brasileiro, Mario, sempre prestimoso e incansável no atendimento às várias solicitações como também um agradecimento especial ao nosso guia em Israel, Uri e ao motorista Khalil, sempre solícitos e dispostos a aturar aquele bando irrequieto.

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