sábado, 22 de outubro de 2011

Massada

DESERTO DA JUDÉIA
Massada fica às margens do Deserto da Judéia, num platô com vista para o Mar Morto. Esta foi a última fortaleza defendida pelos judeus zelotes que se recusaram a submeter-se à ocupação romana. Quando eles não puderam mais se defender, Massada tornou-se pano de fundo para um dos episódios mais dramáticos da História Judaica.
"A COBRA"
Erguendo-se cerca de 400 metros acima do deserto ao redor e cercada por profundos desfiladeiros, o platô de Massada era naturalmente fortificado. A leste, a terra apresenta um forte declive até o Mar Morto. O caminho daquele lado era (e ainda é) chamado de “A Cobra”, por suas curvas estreitas e sinuosas. O único outro acesso, no lado oeste, é apenas um pouco mais transitável.
O Rei Herodes – governador de Israel que se curvava aos romanos – construiu uma elaborada fortaleza sobre o topo desta montanha, incluindo espaçosos palácios, luxuosas casas de banho, depósitos bem estocados e doze enormes cisternas. Embora ele tenha construído a fortaleza por medo (ou paranóia) do Egito, ela lhe servia também como local de descanso.
Anos depois, Massada tornou-se um refúgio para os judeus zelotes que resistiam ao domínio romano. Eram liderados por Elazar ben Ya’ir. Após a conquista de Jerusalém e a destruição do Segundo Templo, mais judeus juntaram-se ao grupo. Eles resistiram aos esforços romanos para desalojá-los e usaram Massada como sua base para ataques (contra os romanos e contra facções judaicas inimigas). Com os alimentos perfeitamente preservados que Herodes tinha em estoque, bem como a água das cisternas, eles puderam resistir indefinidamente.
O governador romano Flavius Silva decidiu eliminar de uma vez este posto de resistência. As 15.000 pessoas do acampamento romano, que incluíam a Décima Legião Romana e os prisioneiros de guerra judeus, se prepararam para um longo cerco contra os 1.000 homens, mulheres e crianças na montanha.
Após falhar em romper a muralha pelo lado leste, eles construíram uma longa e ampla rampa de ataque contra o lado oeste, usando milhares de toneladas de pedras e terra. Então, usando um aríete de ataque, quebraram a parede de pedra da fortaleza. Os defensores tinham construído outra parede que os romanos não conseguiram romper com o aríete porque era mole e recuava com os golpes. Os romanos destruíram esta parede com fogo, e planejaram entrar no dia seguinte.
Naquela noite, Elazar reuniu todos e falou com eles. Decidiram morrer para não cair nas mãos dos romanos. Cada homem matou a própria esposa e filhos, então fizeram sorteios e se mataram entre si até que o último homem ateou fogo ao próprio corpo e morreu.
Pela manhã, os romanos entraram na fortaleza e encontraram apenas cadáveres.
Duas mulheres e cinco crianças tinham sobrevivido ao suicídio em massa escondendo-se numa cisterna, e foi assim que a história se tornou conhecida ao historiador Josephus, que a registrou. Josephus é a única fonte importante de informação sobre Massada. Desde que o cerco a Massada foi identificado em 1838, descobertas e escavações têm ocorrido regularmente. O Parque Nacional de Massada foi aberto em 1966.  (Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre)







Venho utilizando a Wikipedia como fonte em várias postagens pois a memória não ajuda e já faz tempo que visitei o Oriente Médio. Embora não pretenda conferir um caráter didático ao meu blog, tem sido muito bom pesquisar a respeito de tantos lugares visitados.

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